Eduardo Cunha e sua mulher Cláudia com os bens indisponíveis
No processo mais longo
de sua história – oito meses após a apresentação da denúncia -, o Conselho de
Ética da Câmara aprovou nessa terça-feira (14) por 11 votos a 9 parecer
favorável à cassação do mandato de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), já afastado de suas
funções desde o dia 5 de maio.
Minutos após a votação do Conselho de
Ética favorável à sua cassação, o deputado federal afastado Eduardo Cunha
(PMDB-RJ) sofreu um novo revés: a Justiça Federal no Paraná determinou nessa
terça-feira (14) a indisponibilidade de todos os bens e contas do parlamentar e
de sua mulher, Cláudia Cruz.
Com a decisão, os dois não poderão vender imóveis, veículos, nem movimentar contas bancárias em seu nome ou em nome das empresas C3 Produções Artísticas e Fé em Jesus, ambas de propriedade do casal.
O despacho foi assinado pelo juiz federal Augusto César Pansini
Gonçalves, da 6ª Vara Federal de Curitiba – onde corre a ação de improbidade
administrativa proposta na segunda-feira (13) pela força-tarefa da Operação
Lava Jato. O magistrado entendeu que “há indícios de que os réus agiram de
forma ímproba”.